Saiba como a análise de vulnerabilidade executada com eficiência garante a proteção ao seu negócio
A lista de tipos de ataques cibernéticos às empresas não para de crescer. Phishing, spoofing, ransomware, cryptojacking, ataque DoS, DDoS e DMA são apenas alguns exemplos. Diante de tantas ameaças, como proteger seus dados e informações de clientes, parceiros e fornecedores? A resposta é uma só: monitoramento constante. É aí que a análise de vulnerabilidade se torna essencial para identificar potenciais ameaças antes que elas se tornem críticas ao seu negócio. Entenda seu funcionamento.
Mas, o que é a análise de vulnerabilidade?
Análise de vulnerabilidade é o resultado da varredura feita por uma ferramenta através do direcionamento de um profissional especializado em segurança da informação. Seria impossível calcular todas as probabilidades de ataque ao seu sistema considerando apenas o esforço humano, por isso, a tecnologia cumpre seu papel com excelência.
Aliás, vasculhar de forma manual todo o ambiente seria um grande desperdício de tempo e dinheiro, já que ao finalizar a avaliação de um ativo e considerá-lo seguro, hackers já podem ter criado novos ataques.
De onde vêm as vulnerabilidades?
As vulnerabilidades de segurança podem surgir tanto por falta de atualização dos sistemas quanto pelo uso de soluções de um modo não adequado. O escaneamento periódico feito pela ferramenta localiza as brechas que são aproveitadas para invasões.
Para determinar a frequência, considera-se a maturidade da empresa. Empresas de pequeno e médio porte não necessitam de um escaneamento diário. É recomendado a uma empresa de grande porte não efetuar o escaneamento em dias de fechamento, devido à exigência de processamento do servidor, evitando uma parada.
A ferramenta consulta o banco de dados Common Vulnerabilities and Exposures (CVE) que registra vulnerabilidades e exposições relacionadas à segurança da informação conhecidas publicamente. O sistema foi lançado oficialmente em setembro 1999.
Além dos ativos da empresa, é possível incluir manualmente fornecedores e aplicações na web que mereçam atenção e precisam do escaneamento.
Entregáveis de uma análise de vulnerabilidades
Através da análise do ambiente em relação ao nível de segurança, a análise de vulnerabilidades traz como diferencial a automatização do processo de gestão dos riscos. Em um único console é possível visualizar os relatórios detalhados gerados através do escaneamento automático.
Outro ponto que merece destaque é a capacidade de manter um histórico do ativo cadastrado, de acordo com as classificações de vulnerabilidade: alta, média, baixa e informacional. Continue lendo para entender o que essas classificações representam em uma ferramenta de análise de vulnerabilidade e mantenha a integridade de seu sistema.
Os relatórios são personalizáveis de acordo com a quantidade de detalhes exigida pelo solicitante. Para compilar as informações, o sumário executivo ou o resumo geral bastam. O relatório técnico completo, como o nome sugere, reúne tudo o que foi identificado (ativo, nome da vulnerabilidade, classificação da vulnerabilidade, sugestão de correção e mais).
Entendendo o relatório de análise de vulnerabilidades
Bom, como a vulnerabilidade é dinâmica, a análise apresentada pelo escaneamento traz uma fotografia do instante em que foi feita e o nível de severidade. Seguindo a mesma lógica, ela aponta como deve ser feita a correção de acordo com o que foi identificado naquele momento.
Uma análise de vulnerabilidade classificada como alta, porque causa maior dano, deve ser prioridade na escala de correção, como atualizações de segurança da Microsoft, switches, roteadores, entre outros. Como boa prática, os especialistas advertem: se uma análise de vulnerabilidade alta estiver há mais de 15 dias sem correção apresenta risco crítico.
Pela ordem das ameaças, após a vulnerabilidade crítica temos a média que inclui os protocolos obsoletos como TLS 1.0 e 1.1 e SSL 2.0 e 3.0. Assim como uma de risco baixo, elas não devem ser ignoradas, pois sua identificação expõe o negócio ao perigo. Por último, temos a informacional.
Reconhecidas as ameaças, inicia-se o processo de correção feita por suportes do N1 (help desk) em situações menos complexas, passando pelo N2 (service desk) até chegar ao N3 (projetos), quando existe a necessidade do desenvolvimento de soluções de segurança como patches para proteger o sistema da vulnerabilidade.
Observação: como algumas vulnerabilidades são resultantes de sistemas legado, é possível deixar uma anotação na ferramenta, visto que uma correção não será considerada momentaneamente.
Não, ter um antivírus não basta para obter segurança
Empresas que já possuem maturidade em relação à infraestrutura e segurança da informação entendem o quanto uma análise de vulnerabilidade é importante. O serviço entra no estágio dos negócios que possuem uma TI eficiente e é um salto em relação aos serviços básicos. A trilha até uma TI efetiva começa a ser traçada.
Confira, na imagem a seguir, a jornada simplificada de segurança da informação:
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Sem uma análise de vulnerabilidade, como ter convicção de proteção total ao seu ambiente? Não cometa o erro de grandes profissionais ao negligenciar a segurança da informação, pois as ameaças são atualizadas diariamente. A solução aplicada ontem com efetividade pode ser ineficaz amanhã.
Para finalizar, listamos algumas das vantagens de realizar uma análise de vulnerabilidade:
- Evite brechas de segurança por um longo período e previna-se
- Centralize informações com histórico em um console
- Capacidade de correção através das indicações da ferramenta
A BTO possui profissionais certificados para uso da ferramenta F-Secure Elements Vulnerability Management. Entre as opções para a aquisição do serviço está a configuração, monitoramento e entrega de relatório de vulnerabilidade com soluções. Caso o cliente prefira, a BTO também promove as correções através da equipe de suporte e acompanha o processo de validação das soluções (incluindo os patches de segurança desenvolvidos especificamente para aquela vulnerabilidade).
Fale com nossa equipe através do WhatsApp para entender mais sobre essa e outras soluções que podem ser aplicadas ao negócio.
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